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Seja bem vinda ao Guia de Conteúdo & Lifestyle #01

O DNA e as habilidades necessárias para se tornar uma Rica Com Privacidade.

Isso me deixou sem dormir direito.

Era uma quarta-feira. Eu estava no horário de almoço do meu antigo trabalho CLT no meio da praça de alimentação do shopping.

Enquanto os meus colegas se serviam no self-service e conversavam bastante, eu estava em pé, no meio da praça de alimentação publicando um post no feed do Instagram que havia criado para ser o meu novo projeto.

Naquela época eu tinha em torno de 300 seguidores e fora do Instagram era apenas uma funcionária que trabalhava das 8 às 18h, de maneira exaustiva, e só tinha tempo pra ir em casa dormir e acordar para voltar ao trabalho.

Eu era apenas mais uma pessoa da base da pirâmide comendo a sua refeição na praça de alimentação do shopping (de no máximo 1 hora) enquanto os filhos do meu chefe estavam na Disney em plena quarta-feira.

De qualquer maneira minha carreira ia bem, eu tinha contatos, um bom cargo de gerente de marketing e uma vida “boa”, tecnicamente falando.

Era uma quarta-feira. Eu estava no horário de almoço do meu antigo trabalho CLT no meio da praça de alimentação do shopping.

Enquanto os meus colegas se serviam no self-service e conversavam bastante, eu estava em pé, no meio da praça de alimentação publicando um post no feed do Instagram que havia criado para ser o meu novo projeto.

Naquela época eu tinha em torno de 300 seguidores e fora do Instagram era apenas uma funcionária que trabalhava das 8 às 18h, de maneira exaustiva, e só tinha tempo pra ir em casa dormir e acordar para voltar ao trabalho.

Eu era apenas mais uma pessoa da base da pirâmide comendo a sua refeição na praça de alimentação do shopping (de no máximo 1 hora) enquanto os filhos do meu chefe estavam na Disney em plena quarta-feira.

estava infeliz

Por causa disso, naquele ano eu havia decidido, de uma vez por todas, que iria criar a minha marca e me posicionar no digital. A bem verdade é que eu também estava cansada de fazer tanto pelos outros e nunca criar algo de verdade para mim. Já eram quase 10 anos na CLT.

Comecei a ficar muito empolgada com essa nova ideia.

Criei a minha conta no Instagram e estava muito dedicada. Como eu disse, enquanto os meus amigos aproveitavam o horário de almoço para descansar, eu estava lá respondendo os poucos comentários e publicando o meu conteúdo no feed.

Uma nova luz nasceu pra mim naquele momento, pela primeira vez eu me sentia viva de novo fazendo algo que eu realmente gostava: compartilhar a minha paixão por Branding com outras pessoas na internet.

Ali, na praça de alimentação, decidi compartilhar com quem estava na mesa a minha ideia e falei: Pessoal, criei uma marca e um perfil no Instagram, vou compartilhar com as pessoas a minha paixão por Branding e, se Deus quiser, vou empreender 100% no digital logo logo!

A primeira reação deles foi perguntar:

Quantos vídeos por semana você vai fazer?

O banho de água fria veio. Eles começaram a me entregar uma uma SÉRIE de REGRAS que eu deveria seguir se quisesse ter “sucesso” on-line, dentre elas:

  • Gravar muitos vídeos de conteúdo;
  • Aparecer todos os dias nos stories arrumada e de maquiagem;
  • Mostrar a minha rotina (café da manhã, passear com o cachorro e afins…);
  • Fazer uma coloração pessoal, mudar as minhas roupas, mudar a minha postura, o meu cabelo;
  • Mostrar a minha vida pessoal (minha casa…);
  • Compartilhar as minhas “comprinhas”;
  • Fazer vídeos com o namorado, desabafos ou até entrar em certas polêmicas pra viralizar mais rápido;
  • Indicar o meu esmalte e uma lista interminável de coisas.

É isso ou eu não daria certo na internet. As pessoas não iriam “se conectar” comigo.

Refletindo sobre o que eles disseram, eu respondi: “Mas, eu não preciso fazer nada disso para me conectar com as pessoas na internet, não é isso que determina o grau de conexão e engajamento e muito menos construção de uma marca e vendas…”

Um deles me interrompeu e disse:

Você sabe que pessoas se conectam com pessoas né? Como você pretende se conectar e construir uma marca e comunidade se você não vai aparecer tanto?

É você tem razão. Eu disse enquanto guardava o meu celular no bolso. Fiquei desmotivada. Não acreditei naquilo. Eu precisaria praticamente nascer de novo e isso não é uma opção justa. Aquilo ficou na minha mente.

“Não é possível que esse seja o único caminho.” – Eu pensava.

Naquele dia eu fui dormir extremamente desmotivada. Afinal, eu já tinha tido um blog durante 10 anos e eu já tinha tentado fazer todas essas coisas - mas, obviamente, eu fracassei. Eu tinha desistido do meu blog justamente por causa da superexposição. Só de pensar em gravar um vídeo já me dava frio na barriga.

Essas coisas não tinham nada a ver comigo.
Eu não queria mais ser uma influenciadora.
Não estava mais buscando fama.

Como eu consigo criar uma marca no digital, compartilhar a minha paixão, me conectar através de conteúdo, ganhar dinheiro sem que eu precise aparecer o tempo inteiro, mantendo a minha privacidade?

Sem falar que você deve imaginar que uma pessoa que trabalha como funcionária de 8h às 18h não tem a menor condição de fazer nada disso que falei acima. Estava fora de cogitação.

Fui dormir triste naquele dia, mas sou teimosa e inconformada. Eu tinha uma necessidade e sabia que precisava encontrar um novo caminho para fazer as coisas.

Se ele não existisse, eu iria criar.

Foi quando alguns dias depois, conversando com uma amiga, ela me disse: “O seu perfil no Instagram é incrível, quando eu olho pra ele sinto cheiro de chiclete, estou encantada! Ontem fiquei horas e horas maratonando o seu conteúdo.”

Foi ali, durante aquela conversa que a minha mente explodiu! É isso!

Eu não quero ter seguidores e clientes porque estou aparecendo o tempo inteiro, sou carismática ou estou mostrando a minha vida como em um reality show, quero ter pessoas que se identifiquem com o meu conteúdo, meu trabalho e universo da minha marca.

Eu encontrei uma solução.

Pensei comigo mesma: Vou aplicar as melhores estratégias de branding, monetização, business e humanização que aprendi até hoje para fazer isso acontecer. Assim, vou ter liberdade de imagem, ou seja, as pessoas irão se conectar, comprar e eu vou construir uma marca forte no digital sem que eu precise aparecer o tempo inteiro. Bingo!

E foi assim que tudo começou. Criei Branding Lab e hoje vivo inteiramente do meu negócio digital que fatura 6 dígitos mês e recebo esse tipo de direct mesmo SEM aparecer o tempo inteiro.

Preste bem atenção no que eu vou te falar: você pode construir uma base de seguidores, fãs e clientes apaixonados mesmo sem você APARECER direto, porém eu tenho que te ALERTAR que existe um fenômeno e efeito manada acontecendo no mercado digital hoje.

E esse fenômeno é que enquanto estou escrevendo este guia, a maior parte da internet diz que você PRECISA usar a sua Marca Pessoal e aparecer exaustivamente nas redes sociais.

Fazer uma sessão de fotos, aparecer em todas elas, ainda gravar vídeos todos os dias, aparecer o dia inteiro nos Stories do Instagram, gravar mais vídeos e por aí vai… Afinal, as pessoas compram VOCÊ. Por isso, você PRECISA SEMPRE APARECER.